
Quer um "cala a boca" melhor que esse?



A verdadeira arte de escrever versos, com rimas ou não, feito enigmas, com aliterações e assonâncias, métrica, inferências, poesia... diversas vezes não consigo fazê-las,  não consigo ser tão artificial a ponto de enrolar criando coisas sem nexo achando que as pessoas iriam gostar por não entender nada, ser poeta não é pra todo mundo, não é só criar versinhos ridículos, com rimas de crianças de 7 anos de idade, vai mais além."Depois de muito tempo em um relacionamento, onde o encantamento (paixão), devido a longa jornada juntos, se acaba, e por diversas vezes ficamos sem entender por que isso acontece, tentamos encontrar as respostas nas falhas, porém a paixão fuminante que existia no inicio do namoro, aquilo que nos fazia esquecer de tudo e de todos, o querer estar junto...
  
o coração disparado, as mãos suadas...Tudo isso são sintomas que hoje a paixão já não traz, o amor acabou? pode ter certeza que não, pois o amor não acaba assim tão depressa, tão repentinamente, apenas aprendemos a lidar com os defeitos do outro e aceitá-lo assim como ele é, apredemos a gostar de um jeito deiferente, como diz Chico Buarque "Disse ele que agora/só me amava como esposa"[...], mas apesar disso o encantamento pode perdurar, vai depender dos dois e de suas iniciativas, o dejeso de reconquistar a pessoa amada e viver tudo aquilo novamente. "
   

  Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas...
  Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou...
  Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...
  Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe pra trás...
Melhor do que sofrermos a cada encontro, é renunciar sonhos que talvez um dia não possam chegar a realização, e após um certo tempo, só iremos ter nos magoado ainda mais, mas tudo pode ser diferente, daqui por diante quem sabe no futuro distante, possamos nos encontrar outra vez e ver apenas momentos bons; nunca posso dizer que tenho certeza de certas decisões, porém posso sim afirmar que consequentemente, apesar do sofrimento que isto nos trará, o amadurecimento virá e acabraremos tendo uma melhor compreensão disso tudo e isso nos dará mais conforto, como dito na música, não adianta insistir numa situação que já tentamos por diversas vezes.
  Nós dois entrelaçados
Naquela noite, naquela cama
Cabendo em um mesmo espaço
E em mim o nascer da chama
Sua carne que me consumia diariamente
Lá, onde só eu habitava
Me enchia e me esvaziava
Sempre, sem parada, incansavelmente
E eu enfeitiçado com o teu encanto
Somente depois
Em um súbito engano
Percebi que nós dois
Não passou de uma quimera
Pois era meu sonho que você apodera
(Diomedes Fernandes)
Achei magnífico esse comentário do Pe. Zezinho,   tenho quase certeza de que ninguém escreveria melhor sobre tal  assunto,  com simplicidade e educação, ele dá uma lição de sabedoria . Eu como cristã católica e crítica, me sinto na   obrigação de postar isso em meu blog.
OS FLAUTISTAS E O  DOM DAS  LINGUAS
Eles  questionam o mundo e alguns deles até  questionam padres, bispos e  teólogos quem não têm este dom, ou quem  eles não consideram batizado no  Espírito. Fraternalmente questionemos o  dom das línguas e quem diz que o  recebeu. Os evangelhos, as epístolas e  a Igreja nos dão esse direito.
Existir,  ele existe! Paulo disse que o  possuía, mas pouco usufruía dele. Falava  em línguas mais do que todos  de Corinto,  mas preferia exercer outros  dons que também possuía.  Achava-os mais úteis à comunidade. Está na  carta de Paulo aos Coríntios  (1 Cor 14, 2-39) Mais claro é impossível.  Não entende quem não quer.  Há dons melhores e maiores, mas não é um dom a  ser minimizado e  desprezado. Tem seu significado e a sua razão de ser,  quando de fato é  dom e quando o fiel que afirma possuí-lo, não está  brincando de emitir  sons estranhos. A Igreja já se pronunciou sobre  isso, não uma: diversas  vezes!
Comparemo-lo  o dom das  línguas ao dom da canção, que não deixa de ser uma forma de  linguagem  também dada pelo céu. No caso da inspiração para tocar e  cantar, Deus  às vezes dá o dom de compor, às vezes o de cantar , ou o de  tocar, ou o  de interpretar a canção de um outro. Tudo é dom, mas tem  que ser  trabalhado. 
Há pessoas que  não  receberam o dom da canção. Tocam e cantam desafinados ou sem ritmo e  nem  percebem que estão fora do tom. Paremos de bajular um irmão que  canta  mal. Que procure e exerça outros dons, mas não este! Cabe aos  irmãos e  amigos dizer-lhes a verdade. Se insistir em tocar e cantar em  público,  vai destoar e pagar mico... Cantar ao microfone  não é para  todos.  Orar  em línguas também não é. Quem não tem o dom não brinque  com ele. Quem o  tem também não brinque! 
Ponhamos 5 mil flautas  nas mãos de 5 mil fiéis  em oração. Peçamos a eles que louvem o Senhor,  tocando alguma melodia.   Vai haver uma algaravia de sons, mas como  poucos têm o dom, uns  poucos tocarão melodias harmoniosas que digam  coisa com coisa. Os  demais certamente arrancarão algum ruído da sua  flauta, mas é o que  será: ruído. Não será música!
Voltando  ao dom das línguas, há irmãos e irmãs  que certamente o possuem. Neles é  dom e é som. Não há como negar. Sua  vida, repleta de outros dons,  também manifesta este. É bom para eles.  Deus lhes dá esses eflúvios como  consolo. Mas, como diz Paulo, falar em  línguas é para o proveito  pessoal, de quem certamente têm outros dons a  oferecer à Igreja. O dom e  o som de uma língua não conhecida  conforta-os e os transporta a um  estado de entrega que, no seu caso,  parece fazer bem. Quem não fala em  línguas terá outros consolos. Para  servir o Espírito Santo não é preciso  saber orar em línguas.  
E há os outros. Não  falam, mas agem como se  falassem. Lembram o violonista que não toca  direito, mas age como se  tocasse. Devem ser questionados. Quem somos nós  para julgar se possuem  ou não o dom? Os mesmos que possuem o dom de  interpretar porque leram,  estudaram e também receberam um dom. Os mesmos  que podem dizer de um  cantor é afinado ou não é. No caso deles, não  parece que entenderam o  som que andam emitindo, às vezes influenciado  pelos outros. Se todo  mundo está tirando algum som da sua flauta porque  não ele?  Não é  critério para tocar na igreja! 
É  isso! Ele tira um som porque outros também  tiram. Som do céu é que não  é. Mas, como temos visto poucos intérpretes  nessas assembléias e Paulo  continua desobedecido, fazem o som que bem  entendem e chamam a isso de  dom das línguas. Uns poucos mostram o dom.  Eles mostram o som. Dos cinco  mil flautistas uns 100 talvez consigam  tocar uma melodia inteira. Os  outros farão barulho, por mais que chamem  a isso de música!
Eu  disse  isso uma vez numa assembléia e quase saí apedrejado. Acharam que  não se  pode comparar o dom das línguas com o dom de compor e cantar. E  aí é  que se enganam. O dom de línguas existe para edificar e o de cantar   também. Se alguém toca mal, canta mal e desafinado, que tenha a   humildade de pedir ajuda, e primeiro aprender o que é cantar e tocar   para Deus. Também os que dizem ter o dom das línguas, primeiro aprendam o   que significa possuir este dom. Nem o cantor deve brincar de cantar    compor canções mal estruturadas e sem catequese, praticamente copiando o   som e a letra dos outros, nem o que fala em línguas deve fazer de  conta  que seu som é um dom. Às vezes é apenas imitação do som de um  outro.