Nós dois entrelaçados
Naquela noite, naquela cama
Cabendo em um mesmo espaço
E em mim o nascer da chama
Sua carne que me consumia diariamente
Lá, onde só eu habitava
Me enchia e me esvaziava
Sempre, sem parada, incansavelmente
E eu enfeitiçado com o teu encanto
Somente depois
Em um súbito engano
Percebi que nós dois
Não passou de uma quimera
Pois era meu sonho que você apodera
(Diomedes Fernandes)
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